A Organização Mundial da Saúde
espera que países adotem recomendações sobre limites da ingestão de sódio;
medida pode ajudar a diminuir casos de doenças do coração e de acidente
vascular cerebral, AVC. O Dia Mundial do Coração é comemorado esta
segunda-feira, 29, com a Organização Mundial da Saúde pedindo ação dos países
contra o consumo excessivo de sal. Segundo a OMS, reduzir a ingestão
de sal em 30% até 2025 pode ajudar a salvar milhões de vidas, com a diminuição
de doenças do coração e de casos de acidente vascular cerebral, AVC.
Hipertensão
As doenças crônicas são as
principais causas de mortes prematuras do século 21, de acordo com a agência. A
Rádio ONU ouviu o médico do Hospital Oswaldo Cruz e integrante do Instituto
Lado a Lado pela Vida.
Como o consumo excessivo de sal
afeta a saúde do coração
"Toda vez que o sal em
excesso entra no nosso organismo, ele pode se alojar em determinados órgãos e provocar
reações. O conteúdo de sal, de sódio na parede arterial é um dos determinantes
da hipertensão. Pessoas que têm insuficiência cardíaca, ao consumirem sal
excessivo, vão reter água. Essa água pode ir para os pulmões, para a barriga,
para as pernas, determinando um edema generalizado e mais gravemente, um edema
agudo de pulmão."
Limite
A OMS destaca que em muitos
países, 80% da ingestão de sal vem de comidas processadas como pães, queijos,
frios, molhos industrializados, e refeições prontas para o consumo.
Em média, uma pessoa consome 10
gramas de sal por dia, o dobro do recomendado pela OMS. Crianças entre 2 e 15
anos devem consumir menos do que 5 gramas.
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