Anualmente, quase trezentas mil
pessoas morrem no Brasil de doenças cardiovasculares, mais da metade por causa
da pressão alta. As doenças cardiovasculares são responsáveis pelo maior número
de óbitos no Brasil, seguido por mortes por câncer e causas externas como
violência.
A pressão alta é uma doença democrática que
não discrimina sexo, faixa social ou idade. A pressão alta atinge 30% da
população adulta brasileira, chegando a mais de 50% na terceira idade e está
presente em 5% das crianças e adolescentes no Brasil. A pressão alta é responsável por 40% dos
infartos, 80% dos acidentes vascular cerebral (AVC) e 25% dos casos de
insuficiência renal terminal.
A pressão alta é grave, também,
por ser uma "inimiga silenciosa", pois muitas vezes o paciente não
sente nada. As manifestações mais comuns a ela atribuídas, entre as quais dor
de cabeça, cansaço, tonturas, sangramento pelo nariz podem não ter uma relação
de causa e efeito com a elevação da pressão arterial. A pressão alta não tem
cura.
A importância da conscientização
do controle e tratamento:
As graves conseqüências da
pressão alta podem ser evitadas, desde que os hipertensos conheçam sua condição
e mantenham-se em tratamento. Em apenas 29% das consultas médicas no Brasil se
faz a medição da pressão. Apenas 23% dos hipertensos controlam corretamente a
doença. 36% não fazem controle algum e 41% abandonam o tratamento, após melhora
inicial da pressão arterial. Fonte: Sociedade Brasileira de Hipertensão
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